quarta-feira, 25 de março de 2009

Relatório de aula dos dias 19/03 e 24/03

Dialogismo foi o assunto tratado na aula do dia 19/03. Entre outras coisas, aprendemos que a linguagem é necessariamente a complementação de dois "eus" --> eu e tu, e que sempre há a troca de papéis entre o locutor e o (inter)locutor.
Na aula seguinte, lemos uma série de textos curtos e identificamos neles os recursos dialógicos, mostramos em qual havia mais explicitude dialógica e ainda comentamos as vantagens e desvantagens de explicitar ou implicitar tais recursos.

Resumo "Oralidade e Letramento"

Neste capítulo, o autor aborda a composição da oralidade e letramento e sua utilização na contemporaneidade, apoiando-se em teses de diversos autores, tanto em concordância quanto em discórdia. Em primeiro plano, o autor procura mostrar as diferenças entre escrita, letramento e oralidade, e a importância tanto da fala quanto da escrita na sociedade, seguido de uma explicação sobre a distinção entre letramento, alfabetização e escolaridade. São também expostas algumas perspectivas e tendências sociais, cada uma buscando demonstrar qual o método comunicativo mais correto e valorizado, as quais o autor rejeita em sua maioria. Logo mais, os aspectos que devem ser levados em conta durante a observação das relações entre fala e escrita são apresentados juntamente com a hipótese defendida pelo autor acerca do assunto proposto: “as diferenças entre fala e escrita se dão dentro do continuum tipológico das práticas sociais de produção textual e não na relação dicotômica de dois pólos opostos.”. Para finalizar este capítulo, Marcuschi faz uso de gráficos para demonstrar sua teoria, ainda mantendo firme sua posição de apoio na eliminação da visão dicotômica estrita no que diz respeito à diferenciação dos tópicos discutidos.

Palavras-chave: Oralidade. Letramento. Escrita.

Relatório de aula dos dias 12/03 e 17/03

Na aula do dia 12/03 foram respondidas uma série de perguntas envolvendo o assunto trabalhado no texto O Poder da Retórica e, como de praxe, houve um compartilhamento de respostas entre os alunos e o professor. O debate tomou um rumo inesperado quando foi levantado o tema da dominação cultural nos dias atuais, e seguiu nesta nota até o fim da aula.
Já no dia 17/03, a aula foi mais teórica. Havia sido recomendada a leitura do capítulo seis do livro A Linguagem do Rádio, de autoria do próprio professor. O texto serviu de apoio para o assunto apresentado na aula: a interação. Após uma apresentação em slideshow que expôs em tópicos a teoria da interação verbal, o professor Xavier colocou um video curto para analisar quais os elementos interacionais nele encontrados (as réplicas inferidas que faz um locutor num programa de rádio).

quarta-feira, 11 de março de 2009

aulas 05/03 e 10/03

Nessas aulas foi discutido o que é contexto, discurso, enunciado e enunciaçao, bem como a maneira que funciona o processo de compreensão cognitiva. Após responder ao questionário solicitado pelo professor, os alunos tornaram a debater e expôr suas idéias do assunto. Foram expostos, também, dois textos: um de Fernando Borges outro de Mauro Santayana, para se descrever qual teria sido a intençao de cada um em seus respectivos textos.

Resumo "O Poder da Retórica"

A retórica foi, antes de tudo, uma técnica de comunicação que, em diferentes meios, teve diferentes objetivos. Em seu surgimento, na Grécia, seu uso foi essencialmente jurídico. Principalmente em Atenas, a retórica era utilizada na defesa de processos, e, como a justiça grega exigia que os cidadãos se defendessem sozinhos, foi desenvolvida a profissão de Logógrafo, devido ao fato de muitos dos requerentes não se sentirem aptos a argumentar em público sem a ajuda de um especialista. Daí, a retórica teve várias derivações e estilos diferentes, cada qual buscando firmar como esta deveria ser corretamente utilizada para a maior obtenção de êxito do orador. Porém, é em Roma que a retórica passa a exercer em toda plenitude seu papel de técnica de comunicação. Isso pode ser compreendido quando se nota que Roma era, em si, uma sociedade completamente voltada para a comunicação. Enquanto na Grécia a informação era um bem possuído por poucos, em Roma a informação era o meio de vida. Entre outras coisas, era a tática de conciliação com os povos conquistados, estes, por via da propaganda e dos discursos, sendo aos poucos “convertidos” em Romanos (voluntariamente). O principal objetivo desta ferramenta a conquista por meio da fala.

aulas dia 26/02 e 3/03

Nas duas últimas aulas os temas estudados foram a linguagem (verbal, visual e sonoroa) e a origem da escrita. Após a explicaçao do professor, os alunos responderam uma série de perguntas relativas aos temas e depois houve um debate entre todos com a finalidade de determinar qual a importância da linguagem e da escrita para a sociedade, o homem e principalmente para o Jornalismo. Também foi debatida a diferença entre Lingua e Linguagem (a primeira, um fenômeno humano sociocognitivo que possibilita a interaçao; a segunda, a capacidade de transmissão de idéias por meio de um código verbal que substitui coisas reais ou abstratas.) e exposto um novo tema: o sujeito, capaz de ser classificado de três maneiras diferentes (psicológico, assujeitado e psicossocial), de acordo com suas idéias, forma de linguagem e ações.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Resumo: Capítulo Um do Livro "Desvendando os Segredos do Texto"

A concepção de sujeito depende da concepção de língua adotada, podendo assim, variar de três
maneiras: um sujeito psicológico, um sujeito “sem consciência” e um sujeito de “caráter ativo”. O
primeiro utiliza a língua para representar seu pensamento, é, portanto, responsável por suas
ações. O segundo meramente reproduz um discurso previamente estabelecido, como um porta-
voz, sem ser, porém, o dono de seu discurso. O terceiro sujeito utiliza a língua como “lugar de
interação”, assim, reproduzindo e definindo o social e participando ativamente da situação na
qual se acham engajados. A relação sujeito-língua é a base para compreender a relação texto-
sentido. Dependendo de qual forma de linguagem é utilizada, tem-se uma diferente concepção de
texto e consequentemente, do sentido que o texto traz, tanto quanto nas formas de interpretar
este sentido. Existem uma série de teorias que procuram definir como se deve buscar o sentido
em um texto, cada qual com uma visão de como chegar ao objetivo final: o significado, o
pensamento exposto pelo sujeito, podendo ou não haver interferência do contexto em que este
se enquadra. Invariavelmente, o leitor utilizará diversos conhecimentos e estratégias para a
interpretação do sentido.